E é o adeus.
Um dos maiores escritores portugueses de sempre, José Saramago, faleceu hoje, como todos devem saber, na sua residência, acompanhado por 87 anos que não o perdoaram na última, mas que em troca deram-lhe o prazer de poder aprender com a melhor escola que possa existir, a escola da vida.
É verdade que, tal como muitos alunos pensam, as aulas de Português, quando acompanhadas pela literatura Saramaguiana, incentivam a procrastinação ─ excepto as frequentes cenas carentes de roupa por parte das personagens que os livros de José Saramago proporcionam, mas que a professora tenta sempre contornar para evitar os eventuais risinhos da turma ─, mas o tempo leva-nos a dar um outro valor às suas obras que certamente permanecerão imortais diante de uma sociedade que, por muitas voltas que dê, não vai deixar de contemplar a vida e obra de um Homem que nunca se deixou cair em facilitismos nem levar pela opinião geral. Tentou sempre confrontar os problemas e nunca teve medo de o comerem vivo por expor as suas críticas ao mundo.
Uma pessoa que será relembrada durante várias gerações devido à vastíssima cultura que possuía, e prazer que demonstrava por exercer a sua função, duas qualidades que o ajudaram a conceber o grande trabalho de toda uma vida que, para ele, chegou ao fim.
Um dos maiores escritores portugueses de sempre, José Saramago, faleceu hoje, como todos devem saber, na sua residência, acompanhado por 87 anos que não o perdoaram na última, mas que em troca deram-lhe o prazer de poder aprender com a melhor escola que possa existir, a escola da vida.
É verdade que, tal como muitos alunos pensam, as aulas de Português, quando acompanhadas pela literatura Saramaguiana, incentivam a procrastinação ─ excepto as frequentes cenas carentes de roupa por parte das personagens que os livros de José Saramago proporcionam, mas que a professora tenta sempre contornar para evitar os eventuais risinhos da turma ─, mas o tempo leva-nos a dar um outro valor às suas obras que certamente permanecerão imortais diante de uma sociedade que, por muitas voltas que dê, não vai deixar de contemplar a vida e obra de um Homem que nunca se deixou cair em facilitismos nem levar pela opinião geral. Tentou sempre confrontar os problemas e nunca teve medo de o comerem vivo por expor as suas críticas ao mundo.
Uma pessoa que será relembrada durante várias gerações devido à vastíssima cultura que possuía, e prazer que demonstrava por exercer a sua função, duas qualidades que o ajudaram a conceber o grande trabalho de toda uma vida que, para ele, chegou ao fim.