sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Caça ao blogger

Peço desculpa não ter escrito mais cedo, mas a culpa não minha, é sim dos assassinos de blogues. Eles não perdoam, começam de mansinho e depois apunhalam-nos pelas costas à primeira oportunidade. No inicio até dizemos: “olha que piu-piu bonito, é azul e tudo!” e quando viramos costas pumba (!), uma bicada na cabeça.
Pois é, agora estas modernices do “tudo em um” ,qualquer um pode pôr as suas fotos tiradas em tronco nu contra o espelho, e umas balelas que lhe dão o nome de “posts” no mesmo lugar. O meu sonho de utopia acabou-se de se desmoronar. Deste quando se junta mediocridade com arte?
“Devemos chamar os bois pelos nomes”, já a minha avó dizia. Não acho propriamente adequado “tentar” conciliar uma vida pessoal, com algo que deve ser usado como um meio de critica, e é apoiado consoante o engenho do autor. Não acho justo valorizar o trabalho de alguém por ser um garanhão ― e por tirar boas fotos contra o espelho – , e que, quando vamos ver, não consegue juntar duas palavras com sentido.
É verdade que também posso estar a exagerar um bocado. Talvez não seja assim tão linear. Mas não deixa de ser verdade que estas novos ideais banalizam a capacidade de reflexão de cada um. Mesmo que não queiramos, se lemos algo que não gostemos, podemos ser hipócritas ao ponto de dizer que está ali um bom trabalho, só porque está num perfil de alguém conhecido de uma rede social qualquer.
Passemos a ser críticos, porque senão os criadores de redes sociais pensam que estão a fazer um bom trabalho. Pelo menos falo por mim, mas não gostaria de sentir que os leitores começassem a meter nojo e a dizer que isto é bonito, porque fica bem. Se quiserem estão à vontade de me azucrinar a cabeça, porque só assim é que o produto final é concretizável.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Cyber Nerds

2010: época de avanços tecnológicos, exploração espacial, emoções ao rubro com o mundial de futebol, várias surpresas são esperadas e, a cereja no topo do bolo, os “coladões” em farmville. . .

Nesta altura do campeonato, todos os leitores já devem com ccerteza saber do que estou a falar (aquele jogo implementado na rede social facebook, em que o jogador tem por objectivo controlar uma quinta e fazer com que esta atinja grandes proporções e fama). Até aqui e tudo muito bonito, 74 milhões de jogadores em 6 meses, convívio, blá blá blá . . .

O que muita gente não sabe é que esta brincadeira tem estragado a vida a algumas pessoas. A maior parte dos jogadores, mulheres com mais de 35 anos (!), mudaram o seu ritmo de vida por causa deste divertimento. Muitas delas baixaram o seu rendimento no emprego, estão menos tempo com a família, e vivem em grande pressão para apanharam as hortaliças a tempo.

Estes casos são deveras intrigantes, porque se eu dissesse aos meus pais que não estudei para um teste, porque tive que mugir as vacas do Senhor Zuckerberg , eles no mínimo davam-me um tiro.

Estes tipos de entretenimentos estão a atingir proporções que nunca deviriam ter atingido. Não é normal as pessoas comportarem-se como crianças por causa de uma simples interacção. E toda a gente resolve esta situação com duas risadas. Ninguém se apercebe que aquilo é um vício. Não condeno ninguém por jogar, mas devemos estabelecer prioridades. Quem deseja tanto trabalhar numa quinta, que pegue numa inchada e vá para o campo. Pode “jogar” o dia todo e não paga nada.

Termino dando-vos esta reportangem que retrata quase tudo o que vos acabei de dizer.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Agora vale tudo!

Estava eu com os meus queridos vizinhos, quando fui informado por um deles que, desde que Barack Obama recebeu o Prémio Nobel da Paz, um grupo de pessoas, crentes de que qualquer um ou qualquer coisa pode ser eleito, decidiu fundar uma associação que visa defender a internet, para que se possa candidatar ao Prémio Nobel. De acordo com estes, a internet é um valioso instrumento de comunicação, para que muitas vezes os cidadãos possam chegar a um acordo e evitar conflitos. É verdade que esta grande web por vezes é usada malignamente, mas aqui a responsabilidade não pode ser atribuida ao meio de comunicação, uma vez que eu posso pegar num telefone e insultar alguém, sem precisar da internet.
Confesso que me inscrevi neste abaixo assinado, pois neste altura do campeonato, parece que qualquer um pode ser Nobel.
Na minha apinião até podia ser a minha vizinha de cima, que faz uns rissóis muito bons. No entanto pensei melhor e cheguei à conclusão de que a internet e mais útil.
Deixo aqui todas as informações para quem estiver interessado por esta iniciativa, ou para quem queira fazer parte desta petição.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Monstros da floresta

És maior de idade? Tens experiência de vida? Gostas de aventura? Estás vacinado contra todas as doenças? Sabes fazer rendinhas? Consegues dizer Massachussetts e Beverly Hills com facilidade? Se respondeste sim a todas estas perguntas, que bom para ti. Para este trabalho não precisas nada disso. Para apanhar um frigorífico no meio do mato não necessitas propriamente possuir um chicote ou daquelas armas que o Sylvester Stallone usa nos filmes que têm balas que nunca mais acabam.
Para quem ainda não percebeu ao que realmente me refiro, estes “monstros” de que falo são aqueles seres que habitam na floresta, mas que não combinam muito com ela. Desde quando é que nascem sofás no meio do mato?
Tenham paciência, mas há locais próprios para se depositarem estes géneros. O que acho mais deprimente em tudo isto é o facto de haverem pessoas que vão apanhar esse lixo largado por todo lado. Acho uma atitude louvável, mas ao mesmo tempo é triste ver alguém colher o lixo de outros que não se preocuparam com o que estavam a fazer quando abandonaram a antiga televisão no meio do monte.
Eu falo por mim, mas não gostaria que deitassem um forno velho para dentro de minha casa. Se concordas comigo, não deixes que os electrodomésticos destruam os lares dos anões e elfos do bosque! Ah… e também dos animais.
Mais importante do que limpar florestas é não sujá-las. Não dês lições de moral do tipo “temos que limpar o planeta, blá, blá, blá”, porque estas mensagens já enjoam, diz antes “ Se te vejo a deitar um papel para o chão corto-te o abono de família”. Só assim é que as pessoas vão aprender como é que nos devemos comportar.
 
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