terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Vícios que matam, e não é droga

Ontem, depois de ouvir o monólogo de um amigo meu chinês, cheguei à triste conclusão de que ele tinha razão. Muitas pessoas passam tempo demais na internet apenas com o intuito de utilizarem serviços perfeitamente dispensáveis (esta página não está inserida nesse grupo). Não estou a criticar quem usufrui da internet para se divertir, mas sim quem apenas liga o computador para … jogar um simples jogo.
Se esses indivíduos não têm nada para fazer é simples, não falta gente a querer alguém que trabalhe de borla (pelo menos têm um rendimento positivo e não causam despesa).
Por vezes, um simples jogo pode não fazer a diferença, mas com o tempo começamos a sentir as dores nas costas e nas mãos ou a falta de companhia de carne e osso.
Pois é, quem diria, e eu a pensar que um jogo alimentava e fazia amigos. Há sempre quem venha com a história de que na internet podemos fazer amigos de todas as nacionalidades, blá, blá, blá…Mas não estou a ver um russo que nunca vimos na vida ser um bom confidente. Histórias de pessoas que morrem à fome ou desidratadas em frente ao computador não faltam. Normalmente estas mesmas pessoas são oriundas do oriente. Não estou a querer dizer que por utilizarmos o computador, podemo-nos tornar autênticos internautas movidos pela sede de Web. Apenas quero demonstrar que os orientais, por muito evoluídos que possam ser, não deixam de ser domados pela mesma tecnologia que criam.
Vamos é começar a divertirmo-nos mais, fora de quatro paredes, e viver a vida com os amigos sem ser necessário estar de nariz colado a um monitor.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Festas alcalinas, ou não

O Natal, como todas as festividades anuais, possuem acções e objectos que são indistinguíveis em relação a outros momentos. No Natal vemos luzinhas musicas características, uma solidariedade incomum, os presentes. Com estes últimos carregam obrigatoriamente outro género de objectos, as pilhas. Estes pequenos pedaços metálicos que emanam energia, idealizados pela primeira vez por Volta são cruciais para que o brinquedo eléctrico funcione, desde os simples bonecos e carros até aos brinquedos dos veteranos.

É claro que devemos poupar energia pelo menos toda a gente diz isso). As pilhas fornecem energia. Não devíamos utilizar menos pilhas? Isto é, as pilhas são poluentes. Vamos lá organizar as ideias:

É Natal, tudo muito bonito;

As crianças chegam à beira da árvore de Natal e recebem os seus presente todos contentes;

Os pais fizeram questão de lhes darem os brinquedos que elas tanto queriam sem se importarem com o tipo de consumo de brinquedo ( já não me refiro ao brinquedo consumir ou não, apenas ao tipo de consumo);

As pilhas contém poluentes, nomeadamente metais pesados.

Ah bom, afinal uma pilha pode causar efeitos ambientais negativos, e se os pais forem descuidados, pode levar à morte da criança… Pronto está bem…

Mas na realidade, devemos ter em atenção estes pormenores, porque também eles são importantes para que evitemos catástrofes ambientais.

Não interessa se gastemos duas pilhas e as deitemos fora de forma indevida. O que passa a ser problemático é toda a gente pensar assim.

Por isso, pensemos de uma outra forma. Podemos perfeitamente utilizar outras soluções acessíveis a todos, como baterias recarregáveis.

Um Natal sem zinco e lítio para todos vós.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

The Big Picture

Hoje, como estava frio para escrever deixo-vos so uma nota para analisarem isto, The Big Picture.
Como tem sido habitual todos os anos, foram publicadas as galerias de imagens ( 12 para ser exacto) que relatam as peripécias de 2009.

Vale a pena ver.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Momentos de inspiração

Para mim, o dia de hoje vai ficar marcado, não pela permissão de casamentos entre homossexuais, mas sim pela obra de arte que vi ser elaborada diante dos meus olhos. Um trabalho de grande astúcia e tremenda qualidade foi exposto aqui perto do prédio. Esta obra foi produzida com o intuito de representar um presépio alternativo. Além das habituais figuras do presépio, (exceptuando os animais ) este contém elementos que marcam a história da arte, como por exemplo, pinturas que podem ser encontradas no tecto da Capela Cistina. Este é apenas um exemplo de verdadeira arte, se a compararmos com baldes de tinta atirados contra paredes ou os seres que partem guitarras na cabeça do individuo mais próximo enquanto demonstram o seu desejo de morrer em alto e bom som.
Actualmente a “arte” é ,infelizmente, criada às três pancadas. Muita gente pensa que cria arte, porque fez algo estupidamente anormal, que nunca tenha sido visto, mesmo que não demonstre grande piada, ou que seja horrivelmente feio. Não há ninguém que não consiga pegar num pincel e fazer dois riscos. O problema é fazer esses riscos de forma harmoniosa. Comecemos a consciencializarmo-nos que reflectir antes de escolher algo pode ser importante, se queremos que esta sociedade anda para algum lado. Não vamos dizer que pintar o tecto de uma capela deitado ou escrever da direita para a esquerda não é arte, ou Santana significa poluição sonora. Mesmo que não gostemos, devemos avaliar o trabalho do artista.
Criticar é muito bonito, fazer melhor é que é pior…

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Senso de justiça

O dia de hoje é para esquecer aqui no prédio. Um dos nossos vizinhos faleceu. Pelo que ouvi dizer, morreu durante uma operação. Não sei de todos os detalhes, mas penso que a culpa foi de um dos cirurgiões.

Não posso aceitar completamente esta opinião, porque era um vizinho que apenas conhecia de vista, e nunca assisti a uma morte destas de alguém que conhecia bem, mas penso que, por muito revoltante que possa ser para a família e amigos do defunto, cirurgião é um emprego que carrega uma grande responsabilidade, mas que não passa de um emprego. Quando alguém que exerce esta função erra, não deve ser massacrado com todo o tipo de críticas, e fazê-lo culpar-se ainda mais do sucedido, pois reflectir morreu alguém por culpa sua, já deve ser um bom fardo para carregar.

Tenho uma má notícia: se os cirurgiões tivessem que ser perfeitos, não existiriam cirurgiões (!). Quando estamos a exercer um trabalho mais comum e enganamo-nos alguém vem, fala connosco, dão duas palmadinhas nas costas e já está tudo bem. É óbvio que se um cirurgião mata um paciente devido a negligência deve responder pelos seus erros, mas também é verdade que não devem ser demitidos, se acharem que podem continuar a exercer os seus cargos.

Se um padeiro deixar queimar o pão uma vez, porque lhe dão uma nova oportunidade, uma vez que um erro daqueles no seu ramo é muito grave? Porque não podemos dar uma nova chance a um cirurgião já que o erro dele, apesar de ter um grande impacto, foi cometido sem intenção? Errar é humano.

Então pensemos assim: Acabei o meu curso, agora sou um cirurgião. Estou a operar calmamente, dá-me uma quebra de tensão, perco os sentidos enquanto estava com um bisturi na mão. Perfuro o pulmão do paciente. E agora? Corto os pulsos? Atiro-me de um prédio abaixo? As pessoas vão-me julgar até à morte!

Vale a pena reflectir…

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Problemas no ubuntu

Penso que seria interessante para os amantes de sistemas operativos e computadores em geral que vissem este post da concorrência:

Obrigado

Emprego de sonho

Com a chegada do Natal, o prédio inteiro está em azáfama total. Gasta dinheiro aqui, gasta dinheiro acolá, é uma festa.

O que realmente me intriga com a chegada desta festividade é a invasão de publicidade de natureza natalícia. Mas o que realmente irrita mesmo são os do ramo alimentar, mais propriamente os chocolates.

È maçador ver publicidade de chocolate, do tipo uma família toda junta com uma musica traduzida à palavra da versão original, com uma letra do pior e uma voz que não ajuda nada, e actores de 5 anos que na actualidade têm 40. Para piorar a situação, o vídeo está dobrado de espanhol para português. De facto é um emprego de sonho para qualquer actor participar em gravações ridículas que talvez nem mesmo eles apreciam. O que têm os produtores na cabeça para imaginarem que há gente que gosta de ver um reclamo daqueles? Mas também é verdade que não tenho hábito de ver a novela das 21h para gostar daquele triste cenário( Não tenho nada contra quem vê a novela das 21h). Normalmente, quando como chocolate, como-o porque é bom e já tinha comido em alturas passadas ,antes de o ver na televisão, pois se eu reparar a sua presença num anuncio daquele baixo calibre, parece que já não sabe tão bem.

Um bom exemplo destas cenas de lamechice é o de uma marca que não simpatizo muito, devido às tristes figuras que fazem em relação à publicidade, e à “criança” que aparece na embalagem dos seus produtos. O rapaz das embalagens do chocolate já deve estar na reforma, mas eles insistem em usá-lo, talvez porque como aquele contrato foi assinado há 30 ou 40 anos, e o jovem naquela altura submeteu-se a trabalhar 11 horas por dia, fazer tudo o que o patrão pedisse e por metade do salário mínimo.

Este foi um pequeno exemplo das “figuras” que as pessoas fazem para vender alguma coisa (e ainda não falei dos perfumes e do Pingo Doce).

Espero que toda a gente que gosta deste tipo de publicidade não fique muito ofendida (que fique só um bocadinho ofendida).

sábado, 12 de dezembro de 2009

Quem é este pokémon?!

Hoje durante a tarde encontrei a Dona Almerinda, a minha vizinha do terceiro esquerdo. Ela encontrava-se sobressaltada e, pelo que a senhora me dizia, ela tinha visto o diabo. Duvidei um pouco sobre o que a Dona Almerinda me reportou, mas depois deparei-me com a imagem que tinha aterrorizado a pobre mulher:


De facto, apenas num delírio alucinogénico poderia pensar que estes indivíduos idênticos a seres oriundos de outros mundos que aparecem nas séries japonesas poderiam fazer barulho com o intuito de criar musica de qualidade.

Pelo que me disseram, aquele baixinho ao lado direito distribui os cafés. Está lá em part-time quando não tem aulas. O pobre coitado faz parte daquele bando para evitar a presença em seu lar, devido aos comportamentos violentos dos pais. O de chapéu vermelho enrola os charros e faz as tatuagens ao pessoal. Faz parte do gang porque se entrar no bairro onde mora é esfaqueado por causa do dinheiro que lá deve em droga. O da esquerda tira fotocópias. Quis fazer parte do grupo porque soube que era constituído só por rapazes ( a cara dele não engana). O líder do grupo é o que está no meio e arranja material electrónico novo por metade do preço…

À primeira vista, estes indivíduos poderiam ser fortes candidatos para criarem uma quadrilha. Apenas só tenho pena de quem teve a triste ideia de lhes dar uns instrumentos para a mão e dizer que eles sabiam fazer boa música, criando assim um tenso clima entre as meninas histéricas que querem um poster deles em roupa interior ou o último cd, com os seus progenitores…é este o mundo que temos.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

2012? O fim do mundo?

Ainda caminhamos para 2010 e já sou confrontado sobre o que irá acontecer em 2012. E eu, como um individuo prestável, digo-lhes que o Porto vai ser campeão, Portugal vai continuar com o mesmo atraso de vida e ainda não vão ter decidido onde será construído o novo aeroporto. Talvez queriam saber se algo de anormal irá acontecer depois de todos os planetas dos Sistema Solar se alinharem. Na minha opinião,

poderão sobrevir três situações incomuns: Isaltino Morais ser preso, o Mantorras sair do Benfica, ou o fim do mundo. Das três, a mais provável será mesmo o fim do mundo. Mas para que esta última acontecesse teria de ocorrer a inversão dos pólos magnéticos da Terra e outras situações que não irei referir para evitar enfadar os leitores que não tem tempo de examinar todo o conteúdo deste belíssimo texto( Não faltam blogues com textos maçadores). Para os maias, o fim do mundo é visto como um ciclo de 5 125 anos, e adivinhem, um ciclo terminará em 2012!

Entre a humanidade, os pontos de vista em relerão a este fenómeno, divergem bastante. Para uns, o fim do mundo é sinal de desespero, para outros é sinal de lucro. Um exemplo deste último caso é o da criação de páginas fictícias na internet, que supostamente sorteiam bilhetes, em que os vencedores são resgatados do apocalipse. Tentei comprar o meu na Ticketline mas já estavam esgotados (foi azar). Estas acções são, como é claro, eticamente erradas e são um espúrio ao verdadeiro acontecimento. De acordo com a NASA, nada de relevante irá acontecer em 2012, mas mesmo assim, já adquiri o meu capacete de folha de flandres e o veneno para os ratos caso sejamos invadidos por ET’s ou atacados por dragões oriundos do subsolo.

Afinal não necessitamos de nos realmente alarmar, ainda não vai ser em 2012 que vamos arder ou ser engolidos pelas entranhas da terra.

Mas deixo aqui um último aviso: o Benfica devia dispensar o Mantorras, só está a dar despesa.

 
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