domingo, 6 de dezembro de 2009

Amor à camisola

A insólita história que vos trago hoje é um caso incomum com um final triste.
Dos arrabaldes, chegou a história de que um indivíduo brasileiro de 37 anos faleceu após ter sido traído pela força de gravidade (marota como sempre)quando se encontrava na varanda da sua residência. A queda sucedeu-se enquanto o brasileiro… festejava um golo.
Não sei porquê, mas não me consegui admirar com este acontecimento. Esta minha reacção deve-se talvez a tudo que já foi reportado para os lados da 2ª circular.
Se os brasileiros fossem informados do que se passa cá, esta era uma banal notícia. Quem ainda não ouviu aquelas notícias do género “ indivíduo lisboeta é atropelado para demonstrar o seu amor ao clube.”?
Normalmente estes espécimes têm um gosto especial por roupa vermelha. Estes seres podem ser encontrados nos seus habitats naturais, como cafés ou zonas com muito ruído. Apenas acordam uma vez por semana durante as 20h e as 22h. Alimentam-se à base de tremoços, pistachos e cerveja. São facilmente distinguidos das outras espécies devido ao seu tom de pele rosado e volume avultado. Usam uma linguagem específica ( apenas um ser da mesma espécie os entende). Podem ser facilmente acalmados quando postos frente-a-frente com uma televisão ou utilizando um jornal desportivo que os apoia a 90%. Os maiores inimigos desta espécie são os AVC’s provocados pela má alimentação e os ataques cardíacos causados pela ansiedade. O maior domador destes exemplares até agora conhecido é Rui Santos, um homem com uma carreira de sucesso que tenta ser jornalista, mas o seu instinto selvagem fala mais alto.
Este é o maior caso de fanatismo por português, provando assim que morrer por causa do clube em Portugal é uma brincadeira de criança.

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